Arminho
Nome Científico: Mustela Erminea
Expectativa de Vida: 4 – 6 anos (na natureza)
Peso: Macho: 260 g (Adulto)
Período de Gestação: 280 dias
A época de reprodução é anual e começa no fim da Primavera, princípio do Verão.
Os Arminhos acasalam várias vezes ao longo da estação. A gestação é relativamente longa para um animal tão pequeno, dura cerca de nove meses.
As crias nascem por volta de Março, em ninhos construídos pelas fêmeas, em tocas ou buracos de árvore.
Cada ninhada tem em média 4 a 9 filhotes, que nascem cegos e cobertos de uma penugem branca. O crescimento é bastante rápido e com oito semanas os Arminhos são já independentes.
As fêmeas atingem a maturidade sexual de imediato e normalmente acasalam na época de reprodução seguinte. Os machos demoram mais tempo a crescer e tornam-se adultos ao fim de um ano.
Comprimento:
- Macho: 19 – 32 cm (Adulto)
- Feminino: 17 – 27 cm (Adulto)
Comprimento da Cauda:
- Macho: 7,5 – 12 cm (Adulto)
- Feminino: 6,5 – 11 cm (Adulto)
Regime Alimentar: Carnívoro
O Arminho é um predador solitário que prefere caçar durante a noite ou no crepúsculo, movendo-se rapidamente em ziguezagues, este pode percorrer cerca de 15 km numa única noite.
O Arminho é um predador solitário que prefere caçar durante a noite ou no crepúsculo, movendo-se rapidamente em ziguezagues, este pode percorrer cerca de 15 km numa única noite.
As suas presas preferenciais são pequenos roedores, insectos, anfíbios, pequenas aves e frequentemente os seus ovos e juvenis.
São excelentes trepadores de árvores e bons nadadores, podendo também caçar peixes ou crustáceos, se as habituais fontes de alimento estiverem indisponíveis.
Uma das suas qualidades é a capacidade, conferida pelo seu diminuto tamanho, de perseguir as presas dentro de tocas. O arminho tem que comer várias vezes por dia, para responder às necessidades do seu metabolismo rápido, e passa grande parte do seu tempo a caçar. É também conhecido o seu hábito de guardar restos de refeições em tocas ou buracos de árvore, para consumir mais tarde. As presas são normalmente mortas com uma dentada no pescoço.
Área Geográfica:
A espécie ocupa todas as florestas temperadas, Árticas e Sub-Árticas da Europa, Ásia e América do Norte. Há 38 subespécies de Arminho, classificadas de acordo com a distribuição geográfica.
Estado de Conservação:
(Pouco Preocupante) |
Atualmente o Arminho não corre qualquer risco de extinção, mas algumas populações estão ameaçadas sobretudo por perda de habitat.
Principais Características:
O corpo é longilíneo, de patas curtas, e termina numa cauda comprida que pode atingir cerca de 40% do comprimento total. O pescoço é relativamente longo e termina numa cabeça pequena e triangular, com orelhas arredondadas e bigodes compridos.
A pelagem do Arminho varia de acordo com a estação: na Primavera e Verão este animal é castanho chocolate no dorso, com a barriga branca-amarelada e no Outono e Inverno a pelagem torna-se mais espessa e completamente branca. Uma das características da espécie é a ponta da cauda, sempre de cor negra.
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O Arminho pertence ao grupo das doninhas.
Frequentemente sofrem de uma infestação parasítica causada pelo nemátodo Skrjabingylus nasicola, que ocupa a zona nasal e em muitos casos causa a morte.
O principal interesse do Homem nos Arminhos é a sua pele, especialmente a pelagem branca de Inverno, que é considerada bastante valiosa pelo menos desde a Idade Média. Por este motivo, o Arminho foi e continua a ser morto em grandes números, através de armadilhas ou, recentemente, em quintas onde é criado para esse mesmo efeito.
A pele do Arminho é aproveitada sobretudo para golas ou bordaduras de mantos e casacos. Em França, esta pele era vista como um símbolo de realeza e é comum os monarcas aparecerem representados com mantos de Arminho, tipicamente brancos com o ponteado de negro que corresponde às caudas. No Reino Unido a roupagem tradicional dos membros da Casa dos Lordes inclui uma gola de pele de Arminho, que hoje em dia é substituída por um equivalente artificial.
A gula e eficiência do Arminho como predador de pequenos mamíferos chamou a atenção humana para outras possíveis aplicações da espécie que foi, por isso, introduzida na Nova Zelândia com o objectivo de controlar as populações de coelhos, que estavam a danificar os ecossistemas nativos. Infelizmente, a ideia foi um desastre pois os Arminhos, invés de caçar os coelhos, preferiram atacar os ninhos de aves nativas como o kakapo e kiwi, que não tinham qualquer experiência contra estes ataques. O Arminho é atualmente considerado uma praga e está em curso um programa com vista à sua erradicação.
O Arminho, talvez devido à sua aparência, tem estimulado a imaginação do Homem.
No Japão é considerado um símbolo de boa sorte e na Europa medieval e renascentista era visto como símbolo de pureza. As representações alegóricas de Arminhos na Europa incluem frequentemente o motto latino Malo Mori Quam Foedari, que se pode traduzir como Antes a morte que a desonra, numa alusão à suposta preferência do animal pela morte quando deparado com a possibilidade de sujar a sua pelagem. Alguns exemplos conhecidos de Arminhos enquanto símbolos de pureza incluem um quadro de Leonardo da Vinci e um retrato de Isabel I de Inglaterra, onde a rainha-virgem aparece representada com um Arminho no colo.
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Algo mais sobre os Arminhos: